viernes, 1 de agosto de 2008


escuridão

A última porta se fecha,
As luzes se apagam,
Apenas uma persiste
Para iluminar o conflito
Da turbulenta noite.

Fora, o silêncio reina,
Dentro, ouvem-se gritos,
Choros e intrigas.
Não há compreensão,
O acolhimento é apenas aspirado.

Não há solução...
Passam-se as últimas imagens,
Ouvem-se as últimas palavras...
O silêncio estende seu reinado para dentro.
A última luz se apaga,
E os atores do palco conflitante se abraçam
Na profunda escuridão dos sonhos...


2 comentarios:

Dorix dijo...

Me quedé fría, pasmada y chinita con "o silêncio estende seu reinado para dentro".

Osnilda dijo...

Em muitos momentos me vejo encontrada nessa sua poesia.